HISTÓRICO
O porto tinha o seu nome original, Porto de Sepetiba, por conta da baía onde ele se situa, a baía de Sepetiba, porém havia alguma confusão nesse caso, pois Sepetiba também é o nome de um bairro da Cidade do Rio de Janeiro, o que fazia a alguns pensar que o porto se situa no Bairro de Sepetiba (que também é costeiro e está situado na mesma baía).
O Porto de Itaguaí foi inaugurado
no dia 7 de maio de 1982, com a operação, à época, dedicada à descarga de
aluminio para a Valesul e carvão para a CSN.
Em 1973, o governo do então
estado da Guanabara, promoveu estudos para implantação do Porto de Sepetiba,
destinado a atender, principalmente, ao complexo industrial de Santa Cruz,
situado na zona oeste do Rio de Janeiro. Com a fusão dos estados da Guanabara e
do Rio de Janeiro, em 15 de março de 1975, a implantação do porto ficou a cargo
da Companhia Docas do Rio de Janeiro. A Docas escolheu o município de Itaguaí
para instalar o porto. As obras foram iniciadas em 1976, com a execução de
acessos e fundações do píer de carvão. No ano seguinte, tiveram início as obras
de dragagem do canal de acesso, enrocamento e aterro hidráulico.
LOCALIZAÇÃO
Localizado na cidade de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro, adjacente a capital fluminense – um dos mais importantes centros econômicos do Brasil.
ÁREA DE INFLUÊNCIA
Pretende ser o primeiro Hub Port, ou seja, Porto Concentrador de Cargas do Atlântico Sul. Sua importância econômica na região da Costa Verde se faz presente de forma direta, gerando empregos, e de forma indireta, atraindo indústrias que necessitam receber e enviar cargas. Graças a isso, tem estimulado o desenvolvimento da economia local.
No intuito de buscar a otimização quanto ao aproveitamento de suas potencialidades, a Autoridade Portuária iniciou, em parceria com a iniciativa privada, a implantação de novos terminais, como:
- Sepetica Tecon - Terminal de Contêineres
-
Companhia Siderúrgica
Nacional - Terminal de granéis
sólidos
-
Companhia Portuária Baía
de Sepetiba - Terminal de minério
-
Valesul Alumínio
Recebe, desde agosto de
2010, investimentos de R$ 79,89 milhões na dragagem do porto para
aumentar a profundidade para 17,5 m, permitindo o acesso de navios de grande
porte ampliando em 50% sua capacidade de operação. A obra, tocada pela Dragabras
,deve levar 10 meses.
ADMINISTRAÇÃO
A Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ, é responsavel pela administração do porto.
ACESSOS
Rodoviário
As principais ligações da atual malha rodoviária são as rodovias federais BR-101 (Rio-Santos), BR 116 (Presidente Dutra), BR 040 (Rio-Juiz de Fora) e BR 465 (antiga Rio-São Paulo) e as rodovias estaduais RJ 099 e RJ 105.
Ferroviário
O acesso ferroviário direto ao Porto de Itaguaí é feito a partir do pátio de Brisamar, próximo à cidade de Itaguaí, numa extensão de 1,5 Km em linha tripla. A partir dessa estação, as linhas férreas em bitola larga (1,60m) interligam-se com a Malha Sudeste da MRS- Logística S/A, atendendo em particular ao triângulo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e a Malha Centro–Leste, de bitola estreita ( 1,00m), arrendada a FCA - Ferrovia Centro –Atlântica S/A, que atende ao restante dos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Distrito Federal. Conexões inter-ferroviárias são realizadas através da Fepasa a partir de São Paulo e Jundiaí, atendendo a todo o interior do estado de São Paulo, e de duas outras empresas que operam na região Centro – Oeste.
Marítimo
O Canal de Acesso (Carta 1623), estende-se desde a Ponta dos Castelhanos na Ilha Grande e a Ponta do Arpoador na Restinga de Marambaia por cerca de 22 milhas com profundidade média de 22m e variando entre 300m e 180m de largura. Se considerarmos como referencial a Ilha Guaíba o canal se estenderá por 12 milhas com largura variando entre 200m e 180m e 15m de profundidade mínima, através do canal sul de Martins.
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